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LEQUE – APAPNE promove Centro de Férias e Lazer em Alfândega da Fé

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Pelo segundo ano consecutivo, a LEQUE irá dinamizar o projeto “Colónia de Férias inclusivas”. Este projeto tem como objetivo, proporcionar períodos de férias inclusivas para crianças, jovens, adultos e idosos (com e sem necessidades especiais), em períodos de 7 dias, durante o próximo mês de agosto de 2013.
Os período estão agendados entre 17 de agosto a 24 de agosto e 24 de agosto a 31 de agosto. Em cada uma destas semanas estão incluídas a dormida, com vigilância permanente e refeições. A participação nas atividades contará sempre com o acompanhamento de técnicos especializados (psicólogos/as, fisioterapeutas; enfermeiro/a; psicomotricistas, docentes, etc.) e as atividades serão as seguintes:  Reabilitação Psicomotora;  Terapia de Relaxamento; Terapia assistida com um Cão São Bernardo e Asininos;  Musicoterapia através de danças, cantares e Karaoke; Piscina (Piscinas Municipais) e Balneoterapia (no hotel SPA);  Atividades Lúdico – Didáticas;  TIC- Computador/Jogos de cariz funcional; Oficinas de Cinema, Jardinagem, Culinária e Estética;  Atividades Desportivas (Aeróbica, Canoagem e BTT); Atividades ao ar livre (Piqueniques, Peddy pappers e Passeios pedonais e visitas a uma quinta pedagógica).
Os custos para colónias de férias são 350€ por pessoa (por semana, com tudo incluído) para sócios da LEQUE e 375€ por pessoa (por semana, com tudo incluído) para não sócios. Haverá contudo um desconto de 25€ por pessoa, para Grupos com mais de 5 elementos.
É objetivo deste projeto, proporcionar a crianças/jovens e adultos, um período com atividades adaptadas às suas necessidades, sempre numa perspetiva inclusiva. Por outro lado, esta colónia permite às famílias, ter um período de férias, com a certeza de que os seus filhos/as ou familiares estão a cargo de uma equipa de profissionais qualificados.

in:noticiasdonordeste.com

«A Máscara do Demo» Casa de Trás-os-Montes do Porto apresentou o romance de Alexandre Parafita

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Decorreu no passado sábado (20 de julho) na Casa de Trás-os-Montes e Alto Douro, no Porto, o lançamento do romance «A Máscara do Demo», de Alexandre Parafita, na presença de muitos convidados, uma boa parte deles transmontanos.
Abriu a sessão o presidente da instituição, Eng.º José Maria Gonçalves, seguindo-se as intervenções dos apresentadores da obra: os Drs. Barroso da Fonte e Coutinho Ribeiro.
O primeiro, escritor e jornalista, evocou o percurso de vida do autor, apresentando ao mesmo tempo uma panorâmica geral da sua obra literária e ensaística, com incidência no estudo do Património Cultural Imaterial.
Coutinho Ribeiro, conhecido advogado e jornalista, antigo colega do autor nas lides da imprensa, debruçou-se sobre a obra “A Máscara do Demo”, realçando a sua importância, enquanto romance histórico, para clarificar alguns cenários mais nebulosos da história da igreja do Séc. XVIII.
Tendo o romance como cenário principal a cidade de Miranda do Douro, considerou ser, igualmente, um bom motivo para redescobrir a velha urbe e as belezas singulares que a envolvem.
Por fim, o autor agradeceu e justificou a necessidade que teve de escrever esta obra, dando nota dos esforços no terreno para realizar a investigação em torno da lenda que lhe deu origem. O lançamento terminou com a habitual sessão de autógrafos.

Famidouro de 9 a 18 de agosto - XVII edição da Famidouro – Feira de Artesanato e Multiactividades

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Cerca de 80 expositores vão estar presentes na XVII edição da Famidouro – Feira de Artesanato e Multiactividades, a realizar em Miranda do Douro de 9 a 18 de agosto.
Este é um evento que anualmente traz milhares de visitantes ao concelho mirandês.
De referir que esta é uma iniciativa da Associação Comercial e Industrial de Miranda do Douro

Pequenos agricultores dispensados de guias de transporte

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O diretor regional de Agricultura e Pescas do Norte, Manuel Cardoso, esclareceu hoje que os pequenos agricultores estão dispensados de emitirem guias de transportes para circularem com os bens das suas produções.
A entrada em vigor, a 1 de julho, do novo regime de guias de transporte está a lançar confusão junto de muitos agricultores de Bragança convencidos e aflitos com a ideia de terem de emitir o documento eletrónico para as Finanças e de serem multados por não se fazerem acompanhar do mesmo.
O diretor regional de Agricultora e Pescas do Norte garantiu à agência Lusa que "os pequenos lavradores podem estar descansados porque estão excluídos" desta obrigação.
"Os bens provenientes de produtores agrícolas, apícolas, silvícolas ou de pecuária, resultantes da sua própria produção transportados pelo próprio ou por sua conta" estão excluídos da obrigação de emissão de guia de transporte, segundo a legislação disponibilizada à Lusa por aquele responsável.
"Não têm que estar preocupados, não é mais um entrave", assegurou o diretor regional, indicando que "a maioria" dos agricultores transmontanos estão isentos, "na medida em que são pequenos produtores".

Lusa

O 4º Festival Folclórico de Freixiel trouxe à aldeia danças e cantares de Ílhavo, Valença do Minho e Penafiel. Residentes e emigrantes não perderam a oportunidade de assistir aos ritmos mais tradicionais.

Abrigo Rupestre da Solhapa

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Pormenor do esgrafitado
Portugal, Bragança, Miranda do Douro, Duas Igrejas
Categoria
Sítio
Descrição
Abrigos rochosos onde se notam vestígios vários de representações parietais.
Acessos
EN. 221, a 8 km. de Miranda do Douro, tomando o caminho da Freixiosa, a 100 m. a nascente.
Protecção
IIP - Imóvel de Interesse Público, Decreto nº 28/82, DR, 1.ª série, n.º 47 de 26 fevereiro 1982
Grau
1 – imóvel ou conjunto com valor excepcional, cujas características deverão ser integralmente preservadas. Incluem-se neste grupo, com excepções, os objectos edificados classificados como Monumento Nacional.
Enquadramento
A zona envolvente é rural encontrando-se rodeado de terrenos de pastorícia e afloramentos graníticos.
Descrição Complementar
Utilização Inicial
Residencial, Religiosa
Utilização Actual
Marco histórico-cultural
Propriedade
Afectação
Cronologia
Pré-História.
Documentação Fotográfica
DGEMN: DSID
Documentação Administrativa
DGEMN: DSID
Autor e Data
Ernesto Jana 1993

in:monumentos.pt

Alminhas de Alpajares

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Portugal, Bragança, Freixo de Espada-à-Cinta, Poiares
Categoria
Monumento
Descrição
Alminhas constituídas por estrutura esguia e rudimentar, de planta quadrangular, em aparelho de alvenaria de xisto, rebocado a branco e com remate em cobertura de duas águas, em xisto. Fachada principal em empena encimada por cruz latina metálica, onde se abre nicho guardado por pequena porta férrea, encimado por rude cartela em cimento com a inscrição: "A.C. 4-1-1948". Fachadas laterais e posterior cegas, esta última em empena. INTERIOR rebocado e pintado de azul, surgindo, na parede testeira, cruz em madeira com uma imagem pintada de Cristo, de carácter ingénuo, sobre peanha com querubins pintados e as Alminhas irrompendo pelas chamas.
Acessos
EN 221, no troço de Freixo de Espada-à-Cinta a Barca de Alva, ao Km. 108, desvio para N., para Ligares, até ao Km. 4, ponto em que a estrada inflecte para O.
Protecção
Incluído na Zona de Protecção da Calçada de Alpajares (v. PT010404060007)
Grau
3 – imóvel ou conjunto de acompanhamento que, sem possuir características individuais a assinalar, colabora na qualidade do espaço urbano ou na ligação do tempo com o lugar, devendo ser preservado em tal medida. Incluem-se neste grupo, com excepções, os objectos edificados classificados como Valor Concelhio / Imóvel de Interesse Municipal e outras classificações locais.
Enquadramento
Rural, isolado, ao lado da Antiga Calçada de Alpajares e junto à actual via pública. Em fundo, corre a Ribeira do Mosteior, cujas margens compõem exuberantes paisagens. As alminhas implantam-se numa curva pronunciada do curso de água e marcam ponto de interesse paisagístico, uma vez que as rochas envolventes mostram o plano axial das dobras perpendiculares ao curso do rio, sendo assim visíveis quatro encostas com esta composição vigorosa.
Descrição Complementar
Utilização Inicial
Religiosa: alminhas
Utilização Actual
Religiosa: alminhas
Propriedade
Privada: Igreja Católica
Afectação
Sem afectação
Época Construção
Séc. 20
Arquitecto / Construtor / Autor
Desconhecido.
Cronologia
1948 - época de construção das actuais alminhas, segundo data inscrita.
Características Particulares
Alminhas em xisto, implantadas junto à antiga via, escolhendo uma zona de curva pronunciada do curso de água, para se implantar, em zona de excepcional valor paisagístico e patrimonial, pelas características das formações rochosas envolventes.
Dados Técnicos
Elemento autoportante.
Materiais
Xisto na estrutura e cobertura; madeira na cruz, ferro fundido na grade.
Bibliografia
Documentação Gráfica
Documentação Fotográfica
IHRU: DGEMN/DSID
Documentação Administrativa
Intervenção Realizada
Proprietário: 2000 / 2001 - avivada a pintura das imagens e retocado o reboco exterior.
Autor e Data
Miguel Rodrigues e Alexandra Cerveira 2001

in:monumentos.pt

Alminhas do Juncal

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Portugal, Bragança, Freixo de Espada-à-Cinta, Mazouco
Arquitectura religiosa, novecentista. Alminhas compondo amplo nicho central em arco abatido, com painel de azulejos, representando as Alminhas; remate em cruz latina simples.
FOTO.00217528
Número IPA Antigo: PT010404050048
Categoria
Monumento
Descrição
Alminhas constituídas por estrutura de planta rectangular, encimada por cruz latina simples, em granito, com aprelho de alvenaria de xisto, recoberto por cimento, sendo em granito as ombreiras e lintel do vão. O nicho, em arco abatido, sobrepujado por moldura, é flanqueado por quatro azulejos que têm pintados versos de inspiração popular. No lado esquerdo, "Quem passa numas almin[has] / Reze por quem as ergueu / Pois quem delas se lemb[rou] / Ser lembrado mereceu"; "As alminhas são de todos / Pois quem é que lá não tem / Um parente ou um amigo / Um bom pai ou santa mãe?". No lado direito: "Se for chamado à torment[a] / Meu Jesus Bon[...] / Faz que seja nas al[...] / Da minha aldeia [...]; "Padrões da [...] na terra / Que poétic[os] são / O cruzei[ro ... al]minhas" / "Erguida [...] mão!". No interior, painel de azulejo monócromo, azul sobre fundo branco, com cercadura de acantos e a imagem de Nossa Senhora do Carmo e as Almas, tendo na base a inscrição "Ó VÓS QUE PASSAIS / LEMBRAI-VOS DE NÓS / QUE NO FOGO SOFREMOS / TORMENTAS ATROZES".
Acessos
Partindo do Mazouco, por estradão asfaltado que liga a Freixo de Espada-à-Cinta, ao longo do Douro, cerca de 4 Km., até ao sítio do Juncal, no sopé do Monte de Santa Luzia; Gauss: M - 314.4, P - 461.5, fl. 132
Protecção
Inexistente
Grau
3 – imóvel ou conjunto de acompanhamento que, sem possuir características individuais a assinalar, colabora na qualidade do espaço urbano ou na ligação do tempo com o lugar, devendo ser preservado em tal medida. Incluem-se neste grupo, com excepções, os objectos edificados classificados como Valor Concelhio / Imóvel de Interesse Municipal e outras classificações locais.
Enquadramento
Rural, isolado, a O. da estrada que corre ao longo do Rio Douro, cerca de 150 m. acima da cota máxima do rio, neste ponto. Flanqueiam a via pinheiros esguios, que todavia não ocultam o curso de água que se divisa em fundo, para E.. Para além dele, sobe a encosta já de terras de Espanha. Para O. da via e das alminhas, ergue-se o monte de Santa Luzia. As alminhas encontram-se afastadas da via pública, sobre afloramento granítico.
Descrição Complementar
Utilização Inicial
Religiosa: alminhas
Utilização Actual
Religiosa: alminhas
Propriedade
Privada: Igreja Católica
Afectação
Sem afectação
Época Construção
Séc. 19 / 20
Arquitecto / Construtor / Autor
Desconhecido.
Cronologia
Séc. 19 - época provável de construção; séc. 20 - reformas e reparos vários e colocação de painéis de azulejo com rimas.
Características Particulares
Alminhas com estrutura em xisto e vão em granito, contendo interessante conjunto de versos de sabor popular, destacando-se, ainda, a excepcional implantação, em antigo caminho, no sopé de castro de ocupação proto-histórica, e na proximidade de ponto de passagem do Douro; surge em zona marcadamente isolada e agreste, que confere importante significado histórico e antropológico a estas alminhas. Vão em arco abatido com moldura saliente, na zona superior e remate em cornija curva.
Dados Técnicos
Elemento autoportante.
Materiais
Granito na modinatura do vão; xisto na estrutura; azulejo nos painéis interior e exteriores; ferro fundido na grade.
Bibliografia
Documentação Gráfica
Documentação Fotográfica
IHRU: DGEMN/DSID
Documentação Administrativa
Intervenção Realizada
Nada a assinalar.
Miguel Rodrigues e Alexandra Cerveira 2001

in:monumentos.pt

Dezenas de pessoas, juntaram-se na Freguesia de Morais, em Macedo de Cavaleiros, para reviver os dias da segada.

Alminhas junto da ponte de Cernadela

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Portugal, Bragança, Macedo de Cavaleiros, Cortiços
Arquitectura religiosa, barroca. Alminhas de estilo barroco colocadas em nicho de planta quadrada, abobodada, vestígios de pinturas murais e estrutura retabular com figuração de São Miguel segurando a Cruz.
FOTO.00028588
Número IPA Antigo: PT010405100014
Categoria
Monumento
Descrição
Construção de planta quadrada de cantaria de granito. Arranca de uma base com dois degraus sobre a qual se desenvolve um embasamento maçico o qual mostra na fachada a seguinte inscrição: "ESTA OBRA MANDOV / FAZER POR SVA DEVOC/AM LEONARDO IOZE D/A CVNHA ALCOFORA/DO DA VILA DOS COR/TIÇOS NO ANNO D 1766". A parte média mostra uma abertura rectangular encimada por remate em arco redondo a qual se encontra vedada por uma grade simples de ferro. Uma cornija remata todo o contorno da construção rematado por pináculo encimado por cruz. Sobre os quatro cunhais assentam outros quatro pináculos em pirâmide. Coroando a fachada existe uma pedra de armas que encima um pequeno nicho vazio sobre mísula. No interior existe uma representação esculpida em granito do arcanjo São Miguel ladeado por dois anjos caídos e tendo aos pés a figuração de almas entre as chamas do inferno. Duas colunas torsas com capitéis coríntios enquadram a representação e suportam um frontão quebrado com Cristo na Cruz na parte central. Uma abóbada cobre este espaço cujas paredes laterais mostram vestígios de frescos.
Acessos
EN 102-1 (Macedo de Cavaleiros - Mirandela), EM para Cernadela, sobre a ribeira de Carvalhais; Gauss: M-291.7, P-505.0; Fl.77
Protecção
Inexistente
Grau
3 – imóvel ou conjunto de acompanhamento que, sem possuir características individuais a assinalar, colabora na qualidade do espaço urbano ou na ligação do tempo com o lugar, devendo ser preservado em tal medida. Incluem-se neste grupo, com excepções, os objectos edificados classificados como Valor Concelhio / Imóvel de Interesse Municipal e outras classificações locais.
Enquadramento
Rural. Isolada. Junto do caminho à saída da ponte de Cernadela. Rodeada por campos e vegetação densa.
Descrição Complementar
Utilização Inicial
Religiosa: alminhas
Utilização Actual
Religiosa: alminhas
Propriedade
Pública: Igreja Católica
Afectação
Época Construção
Séc. 18
Arquitecto / Construtor / Autor
Desconhecido.
Cronologia
1766 - Construção das alminhas a mando de Leornado José da Cunha Alcoforado da Vila de Cortiços.
Características Particulares
Alminhas de construção erudita. Nicho encimado por pedra de armas do promotor da sua construção.
Dados Técnicos
Estrutura mista.
Materiais
Granito, cantarias.
Bibliografia
Documentação Gráfica
Documentação Fotográfica
IHRU: DGEMN/DSID
Documentação Administrativa
Autor e Data
Paulo Amaral e Paulo Dordio 1996

in:monumentos.pt

Anta de Zedes / Casa da Moura

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Portugal, Bragança, Carrazeda de Ansiães, Zedes
Arquitectura funerária, megalítica. Monumento megalítico composta por câmara de planta poligonal e "vestíbulo", apresentando semelhanças com a Anta de Fonte Coberta, do concelho de Alijó (v. PT011701160001).
FOTO.00030383
Número IPA Antigo: PT010403190014
Categoria
Monumento
Descrição
Mamoa com um "tumulus" muito danificado, possuindo uma câmara poligonal, de grandes dimensões, composta por nove esteios imbricados, conservando ainda a laje de cobertura. A sua entrada, virada a E., é marcada pela existência de um "vestíbulo", constituído por duas lajes, baixas, colocadas no solo segundo o seu lado maior. Vestígios de pinturas a vermelho num esteio representando linhas onduladas encimadas por um "báculo", enquanto a laje de cabeceira apresenta na face externa motivos gravados constituídos por sulcos e fossetes. Nas escavações efectuadas foram recolhidos dois fragmentos de cerâmica manual e uma faca em silex *2.
Acessos
Estradão a partir da EM Carrazeda de Ansiães - Zedes (Estrada Municipal 628)
Protecção
SIP - Sítio de Interesse Público / ZEP, Portaria n.º 188/2013, DR, 2.ª série, n.º 69, de 09 abril 2013
Grau
1 – imóvel ou conjunto com valor excepcional, cujas características deverão ser integralmente preservadas. Incluem-se neste grupo, com excepções, os objectos edificados classificados como Monumento Nacional.
Enquadramento
Rural, isolado, numa pequena chã coberta de vegetação rasteira sobranceira à Ribeira da Regada e a cerca de 500 m. a S. de Zedes. Nas imediações deste monumento encontraram-se à superfície lajes em granito, fragmentos de esteios de uma anta, revelando a existência de um outro monumento que terá sido destruído *1.
Descrição Complementar
Utilização Inicial
Funerária: anta
Utilização Actual
Marco histórico-cultural: anta
Propriedade
Privada: pessoa singular (terreno)
Afectação
Sem afectação
Época Construção
Pré-história
Arquitecto / Construtor / Autor
Desconhecido.
Cronologia
03 milénio a.C. - provável edificação da anta; séc. 19 - época a partir da qual passou a ser conhecida; 2006, 07 fevereiro - proposta de abertura do processo de classificação da DRPorto; 18 abril - parecer favorável do IPArqueologia ao processo de classificação; 04 maio - despacho de abertura do processo de classificação da Vice-Presidente do IPPAR; 2012, 16 novembro - publicação do projeto de decisão de classificar o imóvel como Sítio de Interesse Público e fixação da respetiva Zona Especial de Proteção, em DR, 2.º série, n.º 222, anúncio n.º 13703/2012
Características Particulares
Entrada marcada por u corredor curto, formando "vestíbulo", possuindo três esteios com pinturas a vermelho e gravuras na laje de cabeceira.
Dados Técnicos
Sistema estrutural de paredes portantes.
Materiais
Esteios e laje de cobertura em monólitos graníticos; "tumulus" constituído por terra e pedra miúda.
Bibliografia
ALVES, Francisco Manuel, Memórias Arqueológicas - Históricas do Distrito de Bragança, vol. 9, Porto, 1934, p. 709, 710 e 715; JORGE, Vítor Oliveira, Megalitismo do Norte de Portugal: o distrito do Porto - os monumentos e a sua problemática no contexto europeu, dissert. de doutoramento, polic., vol. 1, Fac. de Letras da Univ. do Porto, 1982, p. 465; SANTOS JÚNIOR, Joaquim Rodrigues dos, Pinturas Megalíticas do Concelho de Carrazeda de Ansiães, 1, Porto 1930.
Documentação Gráfica
Documentação Fotográfica
IHRU: DGEMN/DSID
Documentação Administrativa
Intervenção Realizada
Serviço Regional de Arqueologia da Zona Norte: 1985 - limpeza do monumento; 1990 - desenho do monumento e levantamento das pinturas; 1991 - consolidação estrutural e sondagem arqueológica.
Observações
*1 - Na localidade, existem vários monumentos deste tipo, destacando-se a Anta de Vilarinho, classificada como Monumento Nacional. *2 - a anta de Zedes foi objecto de gravura de selos dos CTT.
Autor e Data
Paulo Amaral 1995

in:monumentos.pt

Quarto piso do hospital de Bragança vai ser remodelado

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O quarto piso do Hospital de Bragança está a sofrer obras de remodelação para acolher os doentes que estão internados nos pavilhões nas imediações da unidade de Saúde.
O objectivo é criar condições para que o internamento funcione no edifício principal. 
O director clínico da Unidade Local de Saúde (ULS) do Nordeste, Domingos Fernandes, não tem dúvidas que estas obras vão criar melhores condições para o tratamento dos doentes.“Vai receber doentes que neste momento ainda não estão alojados no edifício principal, com todo o transtorno que isto traz em termos de logística e também no conforto e bons cuidados que possamos prestar aos nossos doentes. 
Temos o serviço de Medicina Interna que ainda está alojado num pavilhão satélite que tem boas condições, mas não é confortável para um doente para realizar um meio completar de diagnóstico, para estar próximo de todas as valência estar um pouco afastado deste edifício principal”, explica o clínico.
Além disso, o presidente da ULS do Nordeste não tem dúvidas que este investimento vai permitir reduzir as infecções hospitalares. “A própria taxa de infecção hospitalar poderá diminuir significativamente, uma vez que temos agora condições bastante melhores com este pequeno investimento, cujo valor é recuperável no prazo de menos de um ano. E é essa a política que temos que seguir. Estamos a escolher todos aqueles investimentos que temos que fazer que nos permitem rapidamente recuperar o próprio investimento”, assegura o responsável. 
Com um orçamento reduzido, António Marçoa, garante que só foi possível avançar com estas obras graças ao aproveitamento dos recursos internos.“Através de um certo dinamismo do nosso serviço de instalações equipamentos conseguimos fazer a maior parte do investimento através dos nossos recursos internos. Toda a parte que é da pintura, canalização, instalação eléctrica, a parte informática, isso é tudo feito através dos nossos recursos internos. Por isso, aquilo que poderia parecer quase impossível em termos de investimento conseguimos fazê-lo com verbas bastante baixas”, salienta António Marçoa.   
As obras no quarto piso representam um investimento global de 60 mil euros. Esta primeira fase tem um prazo de execução de três meses.
Este espaço já vai ser adaptado para a instalação de um sistema de climatização.

Escrito por Brigantia 

Ténis de Mesa - Geraldo conquista bronze no europeu

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João Geraldo conquistou, no domingo, duas medalhas de bronze, em singulares e pares, no Campeonato da Europa de Juniores de ténis de mesa, que decorreu em Ostraa, na República Checa.
O jogador do CTM Mirandela, que se prepara para ingressar no clube Alemão SV Ottenau, foi afastado na final pelo francês Enzo Angles ao perder por 4-2 (11/6, 11/9, 4/11, 12/14, 11/9, 11/6).
Em pares, João Geraldo fez dupla com o francês Alexandre Robinot, tendo sido derrotado nas meias-finais pelos húngaros Tamas Lakatos e Adam Szudi por 3-1 (7/11, 12/10, 11/4, 11/8).
No final da competição o atleta mirandelense não escondeu a alegria pelas medalhas conquistadas. “Sinto-me muito feliz, é um sonho realizado. É um reconhecimento do trabalho que tenho feito até agora. Por tido o esforço e dedicação. Agora há que continuar a trabalhar e quem sabe em seniores conseguir conquistar mais medalhas”, referiu Geraldo.
João parte para a Alemanha no início de Agosto onde vai jogar no SV Ottenau, da segunda liga alemã, uma experiência que lhe vai valer a profissionalização na modalidade e a possibilidade de chegar ao topo do ténis de mesa. “Para ser profissional de ténis de mesa só é possível fora de Portugal. Só assim vou evoluir e chegar ao topo”, concluiu.

in:jornalnordeste.com

“Dia Mundial dos Avós” será festejado em alfândega da Fé

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O Dia Mundial dos Avós, que se assinala a 26 de julho, vai ser comemorado em Alfândega da Fé. A iniciativa vai juntar avós e netos de todo o concelho, num salutar convívio.
A Festa, organizada, anualmente, vai ter lugar em Alfândega da Fé, no Jardim Municipal e mais uma vez vai prestar-se a devida homenagem aos Avós Alfandeguenses e ao seu papel na sociedade contemporânea.
Atualmente, os Avós assumem-se como um dos grandes pilares na vida familiar, um suporte, numa época em que o tempo disponível por parte dos pais é cada vez mais escasso e em que a crise obriga a um apoio adicional.
Celebrar o dia dos Avós é celebrar a importância daqueles que são apelidados como os segundos pais, mas é também comemorar a experiência de vida e a sabedoria. Daí que em Alfândega da Fé o dia 26 de julho vá ser preenchido por diversas atividades, que permitam aos Avós e Netos passar um dia diferente.
Um convívio inter- geracional que já acontece no concelho há quase uma década.

in:noticiasdonordeste.com

Gerações de Macedo de Cavaleiros vão-se encontrar no Santuário de Santo Ambrósio

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Dia 28 de julho decorre no Santuário de Santo Ambrósio, em Vale da Porca, o Encontro de Gerações 2013.
Tem início às 12h com a celebração da Missa Campal, seguida do Piquenique Convívio e de muita animação pela tarde, onde não faltarão os artistas populares.
Esta iniciativa promove o reencontro entre amigos e companheiros, fortalecendo laços de união, numa época em que muitos destes valores são perdidos. Estarão presentes os idosos dos lares e centros de dia, jovens e população das freguesias de todo o concelho.
É um dia repleto de muita animação, convívio, troca de experiências, cultura e conhecimentos entre as diferentes gerações reunidas. O Encontro de Gerações é uma iniciativa da Câmara Municipal e Misericórdia de Macedo de Cavaleiros, organizado pelo CLDS MC/Projeto Laços.

in:noticiasdonordeste.com

Buraco da Pala

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Portugal, Bragança, Mirandela, Passos
Arquitectura religiosa, pré-histórica. Abrigo rupestre com pintura esquemática e uma única sala de tecto em forma de V invertido.
FOTO.00145429
Número IPA Antigo: PT010407240022
Categoria
Sítio
Descrição
Abrigo rochoso com uma únca sala, apresentando como entrada uma larga fenda alongada na vertical do afloramento, aberta a SE.. Neste abrigo, onde se processaram três momentos de ocupação humana, terá sido construído uma estrutura habitacional com materiais perecíveis esquemáticos a vermelho. Possui silos constituídos por estrutura circular com pedras e argila onde assentam vasos cerâmicos ou pequenas fossas abertas no afloramento e revestidas de argamassa ou silos aéreos, em estrutura de madeira; lareiras estruturadas com lajes; pintura monocromática ocre. A meio do abrigo e a certa altura foi colocado uma imagem de vulto.
Acessos
Est. Florestal a partir de Passos; Gauss: M-270.8, P-499.4; Fl. 90
Protecção
Inexistente
Grau
1 – imóvel ou conjunto com valor excepcional, cujas características deverão ser integralmente preservadas. Incluem-se neste grupo, com excepções, os objectos edificados classificados como Monumento Nacional.
Enquadramento
Rural, isolado, esporão rochoso com coberto vegetal de pequeno porte, sobranceiro a uma linha de água afluente do Ribeiro de Orelhão, com posicionamento destacado na Serra de Passos, permitindo dominar uma vasta área em seu redor. A entrada do abrigo encontra-se vedada por uma portão metálico.
Descrição Complementar
O elevado número de dejectos de talhe de sílex encontrados num sector do abrigo, leva a supôr a existência de um local de talhe de sílex na ocupação mais antiga.
Utilização Inicial
Residencial / devocional
Utilização Actual
Marco histórico-cultural
Propriedade
Privada
Afectação
Sem afectação
Época Construção
Pré-história
Arquitecto / Construtor / Autor
Desconhecido.
Cronologia
3 milénio a.C. - Ocupação humana.
Características Particulares
Abrigo com silos de armazenamento de alimentos e pinturas esquemáticas.
Dados Técnicos
Estrutura autoportante.
Materiais
Construção interna com materiais perecíveis; lareiras estruturadas com lajes de xisto; fossas revestidas de argamassa; silos em estrutura de madeira; pinturas em painel de xisto.
Bibliografia
SANCHES, Maria de Jesus, Buraco da Pala - um abrigo pré-histórico no Concelho de Mirandela (Notícia preliminar da escavação de 1987), Arqueologia, 16, Porto, 1987, pp. 58 - 77; SANCHES, Maria de Jesus e SANTOS, Branca do C.T.O., Levantamento Arqueológico do Concelho de Mirandela, Portugalia, 8, Porto, 1987, pp. 31 - 33.
Documentação Gráfica
Documentação Fotográfica
DGEMN: DSID
Documentação Administrativa
Intervenção Realizada
1987 / 1989 - escavação arqueológica de responsabilidade de Maria de Jesus Sanches; Câmara Municipal de Mirandela: 1987 - vedação do abrigo; 1990 - levantamento topográfico do interior e exterior do abrigo.
Observações
O espólio encontra-se depositado e exposto na Biblioteca - Museu Municipal de Mirandela.
Autor e Data
Paulo Amaral 1995

in:monumentos.pt

Cabeço da Mina

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Portugal, Bragança, Vila Flor, Assares
Arquitectura religiosa, pré-histórica. Santuário calcolítico sem qualquer estrutura coerente que permita indiciar se o local é funerário ou ritual, embora a implantação topográfica associada à inexistência de espólio cerâmico abalize a última hipótese considerada.
FOTO.00030574
Número IPA Antigo: PT010410010009
Categoria
Monumento
Descrição
Santuário calcolítico implantado numa pequena elevação aparentemente delimitada por um anel lítico dentro do qual se encontram largas dezenas de estelas, predominantemente em granito embora algumas sejam em xisto, com um elevado número de exemplares decorados.
Acessos
Estradão a partir do Km 39 da EN 102
Protecção
Em vias de classificação (Homologado como IIP - Imóvel de Interesse Público, Despacho de 03 fevereiro 2005 da Ministra da Cultura)
Grau
1 – imóvel ou conjunto com valor excepcional, cujas características deverão ser integralmente preservadas. Incluem-se neste grupo, com excepções, os objectos edificados classificados como Monumento Nacional.
Enquadramento
Rural, isolado, pequeno cabeço no Vale da Vilariça cultivado com cereais, sobranceiro à Ribª da Vilariça.
Descrição Complementar
Utilização Inicial
Religiosa: santuário
Utilização Actual
Marco histórico-cultural
Propriedade
Privada: pessoa singular
Afectação
Época Construção
Pré-história
Arquitecto / Construtor / Autor
Cronologia
3 milénio a.C. - Provável construção do santuário; 1987, 28 fevereiro - despacho de abertura do processo de classificação da DRPorto; 1997, 03 março - despacho de abertura do processo de classificação do Vice-Presidente do IPPAR; 2002, 23 setembro - proposta de classificação como Monumento Nacional pela DRPorto; 2004, 09 junho - parecer do Conselho Consultivo do IPPAR a propor a classificação como Imóvel de Interesse Público; 2010, 10 setembro - proposta de estabelecimento da Zona Especial de Proteção pela DRPorto; 3 novembro - parecer favorável à proposta de estabelecimento da Zona Especial de Proteção da SPAA do Conselho Nacional de Cultura.
Características Particulares
Anel lítico delimitando possível recinto ritual com elevado número de estelas decoradas. A excepcional concentração de peças é caso único a nível Peninsular, revelando um potencial científico ímpar dentro dos sítios pré-históricos conhecidos. A cronologia destas peças, pelos caracteres estilísticos evidenciados, mormente a ausência de representações de armas, aponta para uma inserção provável dentro do 3 milénio a.C..
Dados Técnicos
Materiais
Anel lítico em blocos de xisto; estelas em granito e xisto.
Bibliografia
SOUSA, Orlando e REBANDA, Nelson, Estelas menires do Cabeço da Mina, Vila Flor, Trás-os-Montes, Portugal, 3th Deia Conference of Prehistory. Ritual rites and religion in Prehistory. Conference resumes, Deia, 1993.
Documentação Gráfica
Documentação Fotográfica
IHRU: DGEMN/DSID
Documentação Administrativa
Intervenção Realizada
1985 - Escavação arqueológica de responsabilidade de Francisco Sande Lemos e Orlando de Sousa; 1986 - escavação arqueológica de responsabilidade de Orlando de Sousa; 1991 - escavação arqueológica de responsabilidade de Orlando de Sousa.
Observações
As estelas estão depositadas na residência do proprietário do terreno, em Vila Flor, num armazém em Assares e no Museu Abade de Baçal, em Bragança.
Autor e Data
Paulo Amaral 1995

in:monumentos.pt

Cadeia Civil de Bragança

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Portugal, Bragança, Bragança, Santa Maria
Arquitectura prisional, do séc. 18 e 20. Cadeia civil de construção setecentista e reformada no séc. 20, de planta rectangular e fachada principal de dois pisos, com cunhais apilastrados, terminada em friso e cornija e rasgada por vãos rectilíneos de molduras simples, possuindo no pano da entrada portal em arco, encimado por brasão.
FOTO.00947121
Número IPA Antigo: PT010402420387
Categoria
Monumento
Descrição
Planta rectangular, composta por dois corpos, o da direita bastante estreito, com cobertura diferenciada em telhado de duas águas, rematada em beirada simples. Fachadas rebocadas e pintadas de bege, com pilastras nos cunhais, terminadas em cornija e rasgadas por vãos rectilíneos de molduras simples. Fachada principal virada a N., de dois pisos e de dois panos, o da direita correspondendo à zona de entrada, mais baixo, revestido a cantaria, rasgado por portal em arco sobre falsas mísulas, protegido por portão de ferro com a data de 1903 inscrita, e terminado por brasão nacional entre rocalhas e dois pináculos, o da direita de vulto e o da esquerda marcado na pilastra do pano comprido. Este é rasgado por cinco eixos de vãos, correspondendo no piso térreo a portais e no segundo piso a janelas de peitoril, existindo entre os vãos cornija recta; o eixo da direita apresenta os vãos sensivelmente mais largos e encimados por cornija de massa, de perfil abatido e com beirada simples; a janela tem também portadas exteriores de madeira, tipo rótulas. Fachada posterior de três pisos, abrindo-se nos dois superiores janelas de peitoril, com cornija recta intermédia e, a meio, porta com ligação ao logradouro por escada de alvenaria, rebocada e pintada, com amplo patamar.
Acessos
Largo do General Sepúlveda, nº 2-6 (Largo do Principal, Praça de Baixo ou Largo de São Vicente)
Protecção
Inexistente
Grau
5 - registo em pré-inventário com um preenchimento mínimo dos campos… e pressupondo a existência de um registo iconográfico.
Enquadramento
Urbano, flanqueado por edifícios de cércea mais baixa, adaptado ao declive do terreno, possuindo passeio separador. Integra-se na malha urbana do centro histórico, virada a uma das principais praças, calcetada a alvenaria de xisto, definida pela confluência de arruamentos que, da Praça da Sé se desenvolvem até ao Castelo (v. PT010402420003). À fachada lateral esquerda adossa-se antigo edifício da Obra Social do Padre Miguel. Na face N. da praça ergue-se a Igreja de São Vicente (v. PT010402420086), a Fonte do Largo do Principal (PT010402420295) e o Passo da Via Sacra (v. PT010402420274), na face E. a chamada Casa do Principal (v. PT010402420030) e, ao centro, o obelisco em homenagem aos Mortos da Grande Guerra. Na fachada posterior, possui pátio sobre plataforma niveladora do grande declive ali existente e, em frente, ergue-se a Ponte das Tinarias ou dos Açougues (v. PT010402420037), que estabelece a ligação entre a cidade e o bairro Além do Rio.
Descrição Complementar
Sobre o portal principal possui escudo francês, com as armas reais [de prata], com cinco escudetes [de azul] postos em cruz, cada escudete carregado de cinco besantes em cruz [de prata] e bordadura [de vermelho] carregada de sete castelos [de oiro]; encima-o coroa aberta.
Utilização Inicial
Prisional: cadeia civil
Utilização Actual
Residencial: casa / Devoluto
Propriedade
Pública: municipal
Afectação
Sem afectação
Época Construção
Séc. 18 / 20
Arquitecto / Construtor / Autor
Desconhecido.
Cronologia
1503, 25 Julho - Câmara de Bragança compra ao alcaide-mor Lopo de Sousa as casas que haviam sido sinagoga dos judeus com seu curral para servirem de casa da cadeia e em troca dava-lhe as casas em que então estavam os presos, com "logeas e sobrado em preço de seis mil reaes brancos"; 8 Agosto - posse das casas que até ali haviam servido de cadeia do concelho, entregando para esse fim a sinagoga existente dentro dos muros do castelo; 1594 - Câmara diligencia junto ao duque de Bragança para se construir um nova prisão, visto que a existente ficava "fora de mão" e não tinha segurança; o Duque escreve ao juiz, vereadores e procurador da cidade mandando fazer outra cadeia ao meio da cidade, por cima de São Vicente, onde havia vago um sítio; 1671, 11 Janeiro - o príncipe regente manda recolher os presos na torre de menagem do castelo devido à cadeia estar em mau estado; 1684, 7 Novembro - arrematação da obra de reparação da cadeia por Domingos Esteves, da cidade, por 16$000; não havendo carcereiro na cadeia, os moradores da cidade tinham de guardar os presos, com algum prejuízo para as suas fazendas; 1685 - Câmara compromete-se a dar anualmente ao alcaide-mor, Lázaro de Figueiredo Sarmento, 20$000 para que com essa verba pudesse haver um carcereiro e "capas e sufeciente" para tomar conta da cadeira; 1721 - já não existiam as casas da antiga sinagoga havendo no local apenas um poço; 1723 - escritura de venda de uma casa que havia pertencido ao padre Diogo Branco a José Alves, situada na Costa Pequena, permitindo perceber que a cadeia ficava entre a Costa Pequena e a Rua da Amargura; 1732 - a cadeia já não cumpria a sua função devido à "danificação" em que se encontrava pelo que o rei, na sequência da exposição do juiz de fora, manda conduzir os três presos que então ali estavam para a Relação do Porto, dando simultaneamente instruções para a sua reedificação; 1757 - data do requerimento do recluso João de Morais Pimentel, solicitando a sua transferência para a cadeia de Gostei devido à de Bragança se achar "incapaz", por ser muito húmida, sombria, "infezada pello sitio ser muito nocivo à saúde, e sem comodidade para os enfermos, e tão bem muito desabrigada"; Outubro - documento do tabelião Caetano de Prada Lobo refere que a cadeia era "pequena e somente com duas cazas e sem repartimentos e muito fria, e desabrigada", e com "as latrinas dentro della sem se levarem pera fora"; 1758 - a cadeia ocupava um edifício de dois pisos em frente da Igreja de São Vicente, mas estava em estado horroroso; as janelas viradas a N. deviam ser muito pequenas, visto que não permitiam a purificação do ar; no primeiro piso, os presos dormiam sobre a terra, recebendo a humidade e o frio, sofrendo por isso diversas e graves doenças; os reclusos do segundo piso corriam o perigo "de quebrarem as pernas nos infenitos boracos, que tem o sobrado"; por não ter latrinas, a sujidade amontoava-se até que alguma pessoa das aldeias vizinhas, obrigadas à sua limpeza, ali fossem executar essa tarefa; o juiz de fora propõe que em cada uma das quatro casas da cadeia se abrisse uma janela para o lado do rio, em correspondência com as viradas a N., possibilitando a renovação do ar e a exposição solar; propunha o aproveitamento da água da chuva ou os excedentes da fonte da praça de São Vicente para a cadeia, conduzindo essa água por cano; acrescentava ainda a necessidade de consertar o sobrado, construir estrado para as enxovias e, com urgência, picar e rebocar as paredes; como a Câmara não tinha verbas suficientes para as obras, orçadas em 500$000, tornava-se necessário o lançamento de uma finta repartida entre os 5000 fogos ou mais do termo da cidade; o rei concede provisão para com o imposto se angariarem 2000 cruzados necessários para a execução da obra; 1788, 17 Janeiro - provisão da rainha D. Maria I autorizando a Câmara de Bragança a repartir pelos moradores da cidade e seu termo, sem excepção de pessoas eclesiásticas ou privilegiados, a contribuição em derrama de 300$000 para ocorrer às despesas de reparação da cadeia civil, visto estar mal segura, permitindo frequentes fugas de presos; 1801 - marcação da cadeia no local na planta de Luís Gomes de Carvalho; 1903 - data inscrita no portão da entrada principal da cadeia assinalando reforma da mesma; 25 Março - inauguração de um posto antropométrico na cadeia de Bragança, por iniciativa do delegado do procurador régio na comarca de Bragança, o Dr. Norberto Augusto de Carvalho, com o objectivo de mensuração dos indivíduos presos, de modo a fixar a sua individualidade e facilitar o reconhecimento da identidade dos criminosos reincidentes; séc. 20, meados - construção da cadeia comarcã de Bragança, levando ao abandono da cadeia civil; posteriormente procedeu-se à subdivisão interior do edifício, que passou a ser ocupado por vários inquilinos.
Características Particulares
Dados Técnicos
Sistema estrutural de paredes portantes.
Materiais
Estrutura rebocada e pintada; pilastras, frisos, cornija e molduras dos vãos em cantaria de granito; portas, portadas de madeira e em ferro; caixilharia de madeira; vidros simples; estores em material plástico; algerozes metálicos; cobertura de telha.
Bibliografia
ALVES, Francisco Manuel (Abade de Baal), Bragança. Memórias Arqueológicas do Distrito De Bragança, Tomo I, Santa Maria da Feira, Câmara Municipal de Bragança / Instituto Português de Museus - Museu do Abade de Baçal, 2000, pp.253-255; BERENGUEL, Alda, FREIXO, Fernando, RODRIGUES, Luís Alexandre, Presidentes da Câmara de Bragança. Da República aos nossos dias, Bragança, Câmara Municipal de Bragança, 2004; LOPES, Roger Teixeira, Heráldica do Concelho de Bragança, Viseu, João Azevedo Editor, 1996; RODRIGUES, Luís Alexandre, Bragança no século XVIII. Urbanismo. Arquitectura, Bragança, Junta de Freguesia da Sé, 1997.
Documentação Gráfica
GEAEM: Planta da cidade de Bragança, e suas dependencias…, Luís Gomes de Carvalho, 1801, ms. (3829-1-4A-8)
Documentação Fotográfica
IHRU SIPA
Documentação Administrativa
Intervenção Realizada
1910 / 1911 - conservação dos edifícios da cadeia civil.
Observações
EM ESTUDO
Autor e Data
Paula Noé 2011

in:monumentos.pt

“Centro de Interpretação da Cultura Sefardita” e assinatura de protocolo

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Decorreu, dia 19 de julho de 2013, na Sala de Atos no Teatro Municipal, a apresentação do projeto “Centro de Interpretação da Cultura Sefardita do Nordeste Transmontano” e a assinatura do protocolo com a Rede de judiarias de Portugal.
O Centro de Interpretação da Cultura Sefardita do Nordeste Transmontano (que estará integrado no Centro de Arte Contemporânea Graça Morais, na Rua Abílio Beça) resulta da reconversão e beneficiação do antigo imóvel que acolhia a sede dos Escuteiros, cujo projeto é do arquiteto Souto de Moura, em coautoria com o arquiteto Joaquim Portela.
Com investigação de conteúdos a cargo do Professor António Marques de Almeida, da Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa, o Centro de interpretação da Cultura Sefardita pretende dar a conhecer às atuais gerações um pouco daquilo que foi a significativa e marcante presença judaica na região, e da qual se reconhecem nomes ilustres como Oróbio de Castro e Jacob de Castro Sarmento, permitindo, assim, uma revisitação àquilo que a historiografia afirma terem sido as vivências dos judeus sefarditas que habitaram o Nordeste Transmontano. 
Orçado em cerca de um cerca de 1,2 milhões de euros (incluindo a aquisição do imóvel, os honorários de projeto do arquiteto Souto de Moura, a investigação de conteúdos a cargo do Professor Marques de Almeida, a musealização pela empresa Ideias Emergentes e a execução das obras), o Centro de Interpretação da Cultura Sefardita será apoiado em cerca de 280 mil euros, por uma ONG Norueguesa, contando, ainda, com o cofinanciamento, pelo ON2, da loja interativa de Turismo que irá instalada no espaço.
O Centro de Interpretação da Cultura Sefardita integrará a Rede de Judiarias de Portugal – Rotas de Sefarad, passando a ser o núcleo âncora da Rede, pelo que, durante a cerimónia teve lugar a assinatura de protocolo entre o Município de Bragança e a Rede de Judiarias de Portugal, representada  pelo Secretário-geral, Dr. Jorge Patrão. 
Para o Presidente da Câmara Municipal de Bragança, Eng.º António Jorge Nunes, este projeto “interessa àqueles que querem conhecer a arquitetura e o arquiteto português Souto de Moura, mas também à Comunidade Sefardita espalhada pelo mundo".

VIII FESTIVAL INTERNACIONAL DE FOLCLORE - MIRANDA DO DOURO

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Está tudo preparado para mais uma edição do Festival de Folclore, a realizar no Largo do Castelo, em Miranda do Douro, no próximo dia 14 de agosto, a partir das 21.30 horas. 

Este ano são vários os grupos que vão participar neste evento organizado pela Associação Mirandanças com o apoio da autarquia mirandesa e Inatel.
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